A Ilha de Páscoa faz parte do conjunto de ilhas da Polinésia. Mede 165,5 quilômetros quadrados de superfície e está situada no meio do Oceano Pacífico, a 3700 quilômetros do litoral oeste do Chile, país ao qual a ilha pertence, é chamada de Rapa Nui pelos habitantes.
Localização da ilha. FONTE |
Para continuar lendo, clique em "Mais informações".
Às seis horas da tarde do domingo de páscoa, no ano de 1722, a bordo do Afrikaanske Galei, Jacob Roggeveen escuta o aviso do vigia de seu barco "terra à vista", aproximavam-se de uma ilha ainda não assinalada no mapa. Com o entardecer podia-se apenas ver extensas muralhas com intimidadores gigantes, e resolveram ancorar. Assim que amanheceu, Jacob percebeu que eram estátuas e resolveu desembarcar, nomeando a ilha de acordo com a data de sua descoberta.
Chegada do Afrikaanske Galei a ilha. FONTE |
Com o desembarque dos homens. Nativos começaram a correr para as praias por curiosidade, o que levou os homens da embarcação a um desentendimento e ocorreu um conflito onde alguns nativos acabaram morrendo e muitos feridos.
Ao analisarem de perto, puderam comprovar que as estátuas eram maciças plataformas de pedra sobre as quais se erguiam centenas de gigantes, com capacetes vermelhos.
Formadas em lava porosa e retiradas das encostas dos vulcões extintos da ilha, situados, às vezes, a quilômetros de suas localizações, para serem esculpidas. Medindo em média 4 metros de altura e pesando cerca de 30 toneladas. A maior delas, inacabada, mediria 20 metros e pesaria 50 toneladas.
Porém, em relatos de Roggeveen em seu livro, ele afirma que algumas estavam já tombadas e danificadas.
Muralha e monumentos da ilha de páscoa. FONTE |
Muralha e monumentos da ilha de páscoa. FONTE |
50 anos depois de Jacob deixar a ilha, os próximos exploradores da ilha trariam violência, doenças e morte. Em 1862, traficantes de escravos levaram o último rei, ministros e todos homens válidos para trabalhar no Peru.
Representação artística de um Inca. FONTE |
Já era tarde quando o governo peruano decidiu acabar com o tráfico. Restando apenas 15 sobreviventes, foram levados de volta a ilha, onde trouxeram novas doenças e epidemias que matou a população restante.
A principal história, diz que o rei inca Hotu-Matua, fugindo de um afundamento de outra ilha, trouxera sua rainha e 7000 súditos e se instalou na ilha, estima-se entre o ano 850 e 1200.
De 4.000 habitantes que se calcula que Roggeveen tenha avistado, 140 anos depois, haviam sobrevividos apenas 111 habitantes, acabando com a cultura e tradição antiga do povo. Documentos e vestígios de história foram queimados por missionários para combater antigos cultos pagãos.A principal história, diz que o rei inca Hotu-Matua, fugindo de um afundamento de outra ilha, trouxera sua rainha e 7000 súditos e se instalou na ilha, estima-se entre o ano 850 e 1200.
Porém, testes com carbono 14 indicam que habitantes teriam migrado da Polinésia por volta do ano 400. Criando a hipótese de que, com a chegada do rei Hotu-Matua, teria estabelecido poder na ilha e a criação das estátuas de homens com orelhas longas começou. Com a luta pelo poder da ilha, batalhas foram travadas entre diferentes povos, podendo ser esse o motivo da danificação dos monumentos.
Em uma caverna, em um local chamado de Hanga Tuu Hata, existe gravada a figura de um antigo navio a vela, que pensa-se ser a visão do Afrikaanske Galei por um artista da época.
O alemão Thomas Barthel, foi o mais conhecido entre os que procuravam conhecer a verdadeira história da ilha, estudando antigos vestígios que restaram da civilização.
Tirada do livro Enigmas da Humanidade de Luiz Carlos Lisboa e Roberto Pereira de Andrade.
======================================================================
Nenhum comentário:
Postar um comentário